
Foto: Ilmo Gomes
Se depender do deputado estadual Vivaldo Costa (PROS) está longe de Caicó ver o fim do radicalismo político, entre as duas principais “bandeiras” da política local: a vermelha comandada pelo próprio Vivaldo e a verde que por muitos anos foi liderada pelo ex-deputado Manoel Torres, e hoje herdada pelo prefeito Roberto Germano, o ex-deputado Álvaro Dias e tantas outras lideranças políticas.
Na entrevista concedida ao Blog do Marcos Dantas, nesta manhã de sexta-feira (02) Vivaldo foi bem claro ao defender a permanência do radicalismo político entre os dois grupos, e que o fim dessa divisão seria, na opinião dele mutilar a memória de Dinarte e Monsenhor Walfredo, dois dos maiores lideres que as duas bandeiras tiveram na região.
“Eu não defendo o fim do radicalismo, porque isso tem uma história muito antiga. Era como se a gente tivesse mutilando a memoria de Dinarte Mariz, de Monsenhor Walfredo. É uma luta quase secular. Eu acho que deve continuar essa divisão da bandeira verde e a vermelha. Eu acho normal isso. Vocês são novos, mas na década de 60 em Caicó, quando veio a revolução só ficou um partido, que era a Arena. Era da Arena Vivaldo porque seguia orientação de Dinarte Mariz, e também era da Arena, Manoel Torres. Só que chamavam Arena vermelha a de Vivaldo e a Verde de Manoel Torres. Nunca ninguém subiu no mesmo palanque”, explicou Vivaldo. Por Marcos Dantas
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