A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de
Caicó, Ana Aline Morais enfatizou que o evento é um momento para renovar as
esperanças, confraternizar com os colegas agricultores e agradecer a Deus, a
confiança e empenho de todos.
Às 20 horas, teve início a celebração ecumênica com a
presença do diácono católico Gilmar Donizete da Fonseca e o Pastor Divino
Félix, da Igreja Missão Evangélica.
“Estamos prestes a encerrar o ano e a nossa esperança
é que nós vamos começar de novo. Essa ideia do ano se acabar e do ano começar,
ela tem uma estratégia de renovar nossas forças e de fazer com que a gente
comece de novo. Que a gente possa fazer
da vida sempre um recomeço e uma oportunidade de transformar as dificuldades em
mudança, coragem, inovação e que nós não nos conformemos em viver a vida com
suas dificuldades, mas que nós estejamos sempre dispostos a renovar, a
transformar e a fazer as coisas não ficarem velhas, mas sempre serem novas. Que
a nossa vida renove a cada momento. Eu desejo que todos tenham um ano de 2015
com muita felicidade, esperança e muita chuva, pois nós estamos precisando.
Vamos orar para que Deus tenha misericórdia do Nordeste e mande chuva para nós”,
disse o Pastor Divino.
O diácono Gilmar enfatizou durante a sua palavra que
espera que o ano novo seja cheio de boas sementes para que a cada dia e a cada
momento, todos possam edificar a alegria na fé e na esperança.
Logo após o culto ecumênico, o cantor Rodolfo Lopes
iniciou a parte musical do evento, que também contou com outros grupos
regionais tocando o autêntico forró pé de serra.
O técnico do SEAPAC, José Procópio de Lucena concedeu
entrevista ao repórter Paulo Júnior (Jornal Correio do Seridó) e confirmou que
já é a oitava confraternização das associações rurais, organizada pelo Fórum do
Campo Caicoense, SEAPAC, Sindicatos, Coopetese e outros parceiros, que
compreendem os desafios do homem e da mulher do campo. “A luta do campo é
árdua, mas todos entendem que é preciso ter um momento de reflexão, um momento
de confraternização, um momento de parada para sentir o outro, dialogar e
conversar”, afirmou José Procópio.
Ele relata que o evento se constitui num momento de
alívio das dores e cipoadas que o homem e mulher do campo têm sofrido, a partir
da ausência de políticas públicas, do esquecimento, do distanciamento que tem a
gestão pública nos três níveis de governo com o homem e a mulher do campo,
quase que um abandono generalizado, mas que segundo José Procópio, o homem do
campo mostra a sua fortaleza também nesse momento de confraternização.
Procópio lembrou a luta do homem do campo e destacou
que ele trabalha todos os dias, não tem férias e nem décimo terceiro salário,
mas estão sempre na luta.
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