segunda-feira, 14 de julho de 2014

A Copa acabou! 10 momentos que você viu na TV

Os alemães comemoram o gol da vitória no Maracanã (Foto: Fifa/divulgação)
Como diria Galvão Bueno, "acabou! acabou!". Foram 30 dias de futebol, surpresas, alegrias, frustrações e muita diversão. "A Copa de todas as Copas" chegou ao fim. A seguir, um balanço do que se viu diante da telinha.

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O fiasco da abertura
Quem assistiu a festa de abertura da Copa deve ter pensado, "xiii, começou mal...". Faltou alegria, faltou gente, faltou ritmo. Faltou tudo, na verdade. Um dos instantes mais aguardados, o chute dado por um paraplégico usando um exoesqueleto comandado pelo cérebro, passou quase que desapercebido pelas câmeras. O frustrante momento foi creditado à organização da Fifa. Essa acusação - "a culpa é da Fifa" - se repetiria várias vezes ao longo do evento.
A torcida xingando a presidente
No jogo de abertura entre Brasil e Croácia chamou a atenção o xingamento da torcida brasileira à presidente Dilma Rousseff. Repercutiu na imprensa internacional e criou um debate nos telejornais e nas redes sociais. Foi o momento em que o termo "elite branca" começou a ser usado. Outro instante em que os torcedores brasileiros mostraram-se deselegantes (pra dizer o mínimo) foi durante Brasil x Chile, quando vaiaram o hino do time adversário. Era o Brasil mostrando sua cordialidade para o mundo.
O tira-teima eletrônico
O segundo gol da França contra Honduras, ainda na fase de grupos, foi a primeira vez em que a Tecnologia da Linha do Gol (TLG) foi usada. Era um momento histórico, Utilizando 14 câmeras de alta resolução para observar a bola, o recurso marcava uma nova fase da arbitragem do futebol. A TLG, entretanto, quase não foi mais utilizada ao longo da Copa. E, quando isso ocorreu, era para tirar dúvidas de lances sobre os quais não havia dúvida alguma.
O beijo na repórter
Simonato vinha reportando alegremente, quando o croata sorridente resolveu entrar no samba. A repórter Sabina Simonato, da Globo, fazia uma entrada ao vivo direto da avenida Paulista quando um torcedor croata se aproximou como quem não queria nada e tascou-lhe um bicota. Surpresa, Sabina levou o inusitado lance na esportiva e seguiu em frente. Mal sabia ela que, quatro dias depois, quando fazia a cobertura do jogo entre Portugal e Alemanha na Casa de Portugal, em São Paulo, seria alvo de outro beijoqueiro - dessa vez brasileiro. Para não ficar atrás, a repórter Luciane Kolhmann, da gaúcha RBS, recebeu logo dois beijos de uma vez dos torcedores holandeses diante do estádio Beira-Rio. Em suma, uma Copa com muito amor.
A bufada de Patrícia Poeta
Aconteceu uma semana antes do início da Copa, mas entrou para os anais do evento: Patrícia Poeta, que fazia inserções diárias direto da Granja Comary juntamente com Galvão Bueno, foi flagrada bufando antes de uma entrada ao vivo. Imediatamente virou meme nas redes sociais, com internautas enumerando quais as razões para a bufada. Patrícia depois explicou que se tratava de um exercício de preparação de voz, muito comum entre cantores e repórteres de TV. Mas aí já era tarde.
As coletivas de imprensa da seleção brasileira
Era rotina ver, durante as manhãs, as entrevistas de Felipão e jogadores direto da Granja Comary.Em alguns momentos parecia que faltava assunto. Houve até repórter perguntando ao atacante Hulk por que os nordestinos eram "tão engraçados". Após a acachapante derrota do Brasil para a Alemanha, muitos espectadores criticaram o jeito light com que os entrevistadores trataram Felipão durante a coletiva que se seguiu.
O choro de Tiago Silva
Nas oitavas de final, quando o Brasil foi para a disputa de pênaltis com o Chile, muitos jogadores se mostraram emocionalmente desestabilizados. O símbolo daquele momento foi o zagueiro Tiago Silva, que, sentado em uma bola, rezava às lágrimas. O chororô brasileiro gerou um debate nos dias que se seguiram e uma psicóloga foi acionada para conversar com os jogadores. Thiago daria a volta pro cima no jogo seguinte, contra a Colômbia, quando fez o primeiro gol da partida.
A joelhada em Neymar
Reprisada "ad nauseam", a joelhada do jogador Zuñiga que tirou Neymar da Copa virou um momento de perigoso brio cívico. Enquanto de um lado mensagens de apoio ao atacante brasileiro inundavam as redes sociais, de outro, Zuñiga era alvo de xingamentos racistas e ameaças de morte no Twitter. Nos programas de TV as opiniões se dividiam: muitos comentaristas viam a falta como um lance do jogo; já outros promoviam o linchamento público do lateral colombiano.
O vexame do Brasil
O eternamente inesquecível 7 x 1 da Alemanha sobre o Brasil em pleno Mineirão foi assistido ao vivo por quase 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo. Assim como os espectadores, comentaristas e narradores pareciam em choque. Nas mesas de debate pós-jogo os ânimos se mostraram exaltados e houve muito bate-boca nas mais variadas emissoras. No "Caldeirão", Luciano Huck chegou a comparar a derrota brasileira com a tragédia de 11 de setembro. Menos, por favor.
A final entre Alemanha e Argentina
O encerramento da Copa foi tão rápido quanto a abertura, mas muito melhor. Teve passistas de escola de samba, Shakira, Ivete Sangalo, Carlos Santana, Wyclef Jean e Alexandre Pires. Dentro de campo, Alemanha e Argentina fizeram um jogo digno de final com direito a gol na prorrogação. E naquele momento em que a seleção alemã levantou a taça, ficou claro que, apesar do vexame que demos dentro de campo, a Copa no Brasil foi sensacional.

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