terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Fani diz ter mágoa da Globo e revela que pensou em se matar dentro do “BBB”

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No BBB7, Fani, Iris e Alemão viveram triângulo amoroso que marcou edição
Primeiro Fani conquistou os olhares de todo o Brasil ao protagonizar o triângulo amoroso que até hoje é o mais lembrado do “Big Brother Brasil”, com Diego Alemão e Iris Stefanelli, na sétima edição do reality. Depois, surpreendeu a todos ao mostrar uma outra Fani, na décima terceira temporada.
“A Globo resolveu não autorizar meus remédios que são de uso contínuo e imprescindível. Sofri abstinência que engloba efeitos colaterais como: irritação, insônia, dores no corpo. Cheguei a pensar em sair do programa muitas vezes e em suicídio dentro e fora da casa muitas vezes”, desabafa Fani em conversa exclusiva com o RD1.
Ela ainda aborda outros assuntos, como sua saída do programa “Encrenca”, da Rede TV!, e a chegada ao TV Fama, como repórter.
“Estou muito feliz porque não imaginava o quanto é imprevisível a carreira de um repórter, mesmo que de entrevistas de entretenimento. Está sendo um desafio vivido com muita dedicação e adrenalina, que é o que eu mais gosto.”
Confira a entrevista completa:
RD1: Alguns ex-BBBs reclamam que esse rótulo é uma “herança maldita”. Você concorda? Por quê?
Fani: Não concordo! Nunca tive problema algum de conviver com o rótulo de ex-BBB, pelo contrário, me tornei muito popular por ser uma ex-BBB, que me facilitou a ganhar dinheiro como celebridade até hoje.
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Loira gosta do rótulo de ex-BBB
RD1: Na última edição que você participou, houve uma polêmica, de que a Globo não autorizou o uso de remédios e isso estava mexendo com seu psicológico. O que teve de verdade nessa história?
Fani: A verdade foi a que eu disse nos veículos de comunicação. A Globo resolveu não autorizar meus remédios que são de uso contínuo e imprescindível, horas após a assinatura do contrato que não previa essa cláusula referente a remédios em geral, e minutos antes de ser chamada pelo Bial, nos bastidores da casa do BBB 13, tiraram os remédios da minha mala. Sofri abstinência que engloba efeitos colaterais como: irritação, insônia, dores no corpo…
RD1: E o que você passou lá dentro em função disso?
Fani: Após 15 dias sem remédios no sangue, comecei a sofrer a mais profunda depressão e eu jamais cheguei neste ponto, de tanto sofrimento do ser humano. Cheguei a pensar em sair do programa muitas vezes e em suicídio dentro e fora da casa. O acompanhamento psicológico que a Globo me deu, mesmo com meus familiares e psiquiatra em contato com o médico da Globo, foi uma sessão de terapia com a psicóloga e, no auge do meu desespero, um comprimido de passiflorin (extrato de maracujá) na segunda sessão, que com muito custo consegui de terapia. Fui tratada de forma hostil e em desespero, chorando, negaram meus remédios e me deixaram falando sozinha.
Sofro de uma deficiência de uma pequena porcentagem química necessária para o bem estar metal e físico de qualquer ser humano normal. Serotonina e noradrenalina .
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Ela fez desabafo sobre abstinência causada pela falta de remédios
RD1: Você chorou muito durante o reality, mostrando, segundo apontou a imprensa na época, certo desequilíbrio emocional…
Fani: Aquela crise de choro foi de desequilíbrio emocional sim, mas químico pela falta de remédios para tratar da minha doença crônica. O que é sabido pela Globo e, inclusive, foi permitido o uso dos meus medicamentos em 2007., pois sempre foi apresentado laudos médicos e receitas controláveis.
O que fizeram comigo foi uma maldade, que eu não desejo nem mesmo a quem deu a ordem de negar e retirar meus remédios.
RD1: Na sua primeira participação, você protagonizou o triângulo mais lembrado até hoje, com Íris e Alemão. Quais são as lembranças que você guarda daquela edição?
Fani: A edição do BBB7 é inquérito, eu guardo de melhor, de mais verdadeiro e cheio de sentimento em se tratando de BBB.
RD1: Você fez críticas a produção do “Encrenca”, da RedeTV!, alegando até assédio moral. O que houve de fato que culminou na sua saída do programa?
Fani: Não me senti à vontade e pedi à direção da emissora que, por favor, assim que possível, me remanejasse para qualquer outro programa.
RD1: Está feliz profissionalmente como repórter do TV Fama?
Fani: Estou muito feliz porque não imaginava o quanto é imprevisível a carreira de um repórter, mesmo que de entrevistas de entretenimento. Está sendo um desafio vivido com muita dedicação e adrenalina, que é o que eu mais gosto.
Tudo que me desafia e me dá medo me motiva. Preciso conseguir todas as entrevistas , pois se não consigo fico muito chateada.
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Atualmente, Fani trabalha como repórter do “TV Fama”
RD1: Aceitaria participar de outro reality de confinamento, como, por exemplo, “A Fazenda”?
Fani: Não. Pensaria se o cachê fosse dois milhões de reais.
RD1: Recentemente, foi publicado que Isis Valverde recusou-se a dar entrevista a você. Depois, explicou-se o que houve. Ainda te irrita o “veneno” de alguns colunistas ?
Fani: Não, não me irrita. Não vejo como veneno, vejo como a linha de trabalho que eles escolheram.
RD1: Como a perda de sua mãe mexeu com sua vida? O que você faz para superar a dor da saudade?
Fani: Não esperava perder minha mãe tão cedo. No início, quando caiu a ficha, a sensação é que eu não tinha mais motivos pra viver… De quem eu iria cuidar?! O amor entre mãe e filha é inigualável, diferente de qualquer outro que já recebi.
Quando penso nela, tento pensar em outra coisa. Quando choro por ela e fico muito triste, tento me dar um prazo pra esse sofrimento. Um dia, dois dias. Nada a trará de volta, infelizmente.
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Fani ainda falou de reconhecimento do público
RD1: Como você é lembrada nas ruas e como é o assédio do público?
Fani: Sou lembrada como a Fani, seguida de um grito —  “Uhu Nova Iguaçu” — por onde passo. Ouço pelo menos um “Uhu Nova Iguaçu” todo dia da minha vida (risos).
O assédio do público se manteve , meu termômetro, além do dia a dia, são a quantidade de pessoas que reúno em eventos que sou contratada para estar e para tirarem fotos comigo.
RD1: Posaria nua novamente? Como você avalia a queda na venda das revistas masculinas?
Fani: Não, porque agora estou em outro momento na minha vida profissional que engloba pessoal.
A queda se deu desde a época em que a internet se tornou acessível a milhões de pessoas. Porém, ainda existe um público fiel ao papel, que ainda compra revistas (risos).

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